Missa no Rosário dos Pretos marca homenagem à memória de ACM

EVENTO EM REFERÊNCIA AOS 90 ANOS DO SENADOR CONTARÁ COM PARTICIPAÇÃO DOS FILHOS DE GANDHY, MÁRCIA SHORT, TATAU E DO CORAL ECUMÊNICO DA BAHIA

Se estivesse vivo, Antonio Carlos Magalhães completaria 90 anos no próximo dia 4 de setembro. Em referência à data, o Instituto ACM irá promover uma missa junto a familiares, amigos e parceiros que acompanharam a trajetória do senador.

A missa será realizada às 10h30, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, localizada no Pelourinho e é aberta ao público. Para abrir a celebração, os Filhos de Gandhy descerão o largo do Pelourinho em direção a igreja, cantando músicas com as batidas do agogô. A missa ainda contará com a participação de Márcia Short, Tatau e do Coral Ecumênico da Bahia.

ACM
Nascido em Salvador em 4 de setembro de 1927, Antonio Carlos Peixoto de Magalhães ingressou na carreira política em 1954, quando elegeu-se Deputado Estadual da Bahia. Entre os cargos públicos que assumiu a partir daí, está o de Deputado Federal por três mandatos consecutivos a partir de 1958 e o de prefeito de Salvador, em 1967.

ACM assumiu também o governo do estado da Bahia em três ocasiões. A primeira vez em 1971 e novamente entre os anos de 1979 e 1983, e de 1991 a 1994, após ter ganhado no primeiro turno. Em 1994, foi eleito senador, e chegou a presidir a casa entre 1997 a 2001, voltando ao cargo de senador em 2002, após eleição.

Ainda na esfera federal, o político foi convidado por José Sarney em 1985 para ser ministro das Comunicações, cargo que exerceu até 1990. Ao longo de sua vida, o senador foi responsável por realizar diversas ações voltadas para o desenvolvimento socioeconômico do estado, a exemplo da implantação do Centro Administrativo da Bahia (CAB) durante o seu primeiro governo em 1972 e o Polo Industrial de Camaçari – primeiro complexo petroquímico planejado do País – inaugurado em 29 de junho de 1978. Mais tarde, enquanto senador, ACM também foi o fator decisivo para a instalação da fábrica Ford na Bahia em 2001. Na esfera cultural, o político foi o principal promotor da revitalização do Pelourinho na década de 90.

ACM também ficou conhecido por ser o anfitrião do estado, atraindo para a Bahia a atenção de líderes políticos, religiosos e personalidades do mundo todo, a exemplo do sul-africano Nelson Mandela, o papa João Paulo II, o piloto Emmerson Fittipaldi, além de artistas como Fernanda Montenegro, Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Jorge Amado.

Em 20 de julho de 2007 veio a falecer deixando um legado e exemplo de amor à Bahia por meio de ações que transformaram e modernizaram o estado em 55 anos de vida pública.

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